Halterofilismo

O halterofilismo apareceu pela primeira vez em uma Paraolimpíada, em 1964, em Tóquio. A deficiência dos atletas era exclusivamente lesão da coluna vertebral. Até os Jogos de Atlanta (1996), somente os homens competiam. Quatro anos depois, em Sydney, as mulheres entraram de vez para a modalidade. Atualmente 109 países possuem halterofilistas paraolímpicos.

O Brasil estreou nos Jogos de Atlanta, com o atleta Marcelo Motta. Em Sydney (2000), Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato competiram. Três anos depois, no Pan-Americano de Oklahoma, Estados Unidos, Marcelo Motta conquistou medalha de ouro, e um novo recorde das Américas na categoria até 60kg. João Euzébio (até 82,5kg) e Terezinha Mulato (até 60kg) ganharam prata e Walmir de Souza (até 75kg) ficou com o bronze. Em Atenas, Whitaker e Euzébio ficaram em 4º e 12º lugar, respectivamente.

No halterofilismo os atletas permanecem deitados em um banco, e executam um movimento conhecido como supino. A prova começa no momento em que a barra de apoio é retirada – com ou sem a ajuda do auxiliar central – deixando o braço totalmente estendido. O atleta flexiona o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, elevam-na até a posição inicial, finalizando o movimento. Hoje, competem atletas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral. As categorias são subdivididas pelo peso corporal de cada um. São dez categorias femininas e dez masculinas. O atleta pode realizar o movimento três vezes, o maior peso é validado. Os árbitros ficam atentos a execução contínua do movimento e a parada nítida da barra no peito. No Brasil, a modalidade é organizada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro através da Coordenação de Halterofilismo, atualmente ocupada pelo Prof. Antônio Augusto Ferreira Júnior.

Fonte: cpb.org.br

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